Hoje li algo que não gostei e acho que é absolutamente masoquismo.
Nunca tive um parto propriamente dito, mas sei o que são dores de parto, para mim foi uma dor insuportável que eu nem desejo ao meu pior inimigo.
Agora quando eu leio alguém a dizer que quer um parto natural a 100%, que quer sentir todas as dores e mais algumas, quer fazer força e puxar por tudo, quer sentir a criança a sair e a puxar, não quer injecções nem qualquer tipo de "droga". . .
Acho isto tudo de um profundo acto de masoquismo e a pessoa é uma grande mas grande idiota.
Para que ter dores horríveis, se hoje em dia as coisas podem ser feitas com tanta tranquilidade e harmonia, sem dores, sem choros, tudo na paz e ainda existem mulher que dizem:
"Mulher que é mulher o parto tem que ser o mais natural possível que é para sentir tudo, só assim se é mulher"
Então se estas mulheres querem um parto o mais natural possível, para sentirem as dores todas, porque raio vão para um hospital? Porque não ficam em casa a ter a criancinha?
A serio que não percebo esta mentalidade, para mim é uma cambada de masoquistas e não sei como é que uma pessoa consegue ter algum prazer e estar feliz com o nascimento da criança, com tanta dor!
Peço desculpa pelas palavras, mas sinto-me completamente revoltada.
Cada uma tem a sua opinião.
Lamento discordar. Fui mãe de um menino agora de 19 meses e meio e se pudesse repetir novamente uma gravidez quero ela natural até porque o meu primeiro filho foi natural por demorarem tanto tempo para analisarem o meu sangue, levei a epidural aos 6cm e 30 minutos depois já tinha adilatação toda e efeito da epidural nenhum, agora em muitos hospitais não dão a epidural completa, chama-na de sequencial, de modo a que a mãe não fica dormente das pernas para baixo e que possa ajudar no parto.. Eu quis epidural e deram-me mas não me serviu de nada porque ainda tive que levar 2 anestesias locais para me coserem nos pontos internos e externos. Doi, mas o parto é uma dor que é tão intensa mas tão embriagante, entramos numa espécie de transe e logo queando nascem é um alívio sem comparação. As contracções aguentei-as herculeamente e sei que concentração e calma ajudam muito mas quando comecei a sentir o meu filho a descer por si só e a sair sem eu fazer força aí foi uma agonia mas rápido, pior porque não havia médico para mim e foi tudo ás pressas, mas tive que fazer força e sabia quando as fazia quando totalmente anestesiada não se sabe que força temos que fazer e quando... Já disse. Repetiria experiência igual e desta vez sem epidural que nada me serviu. Não são masoquistas as mulheres que preferem assim, parir um filho é tão natural como gerá-lo durante 9 meses, seja da forma que for, cesariana ou normal com ou sem epidural. ;o)
ResponderEliminarOla Susana,
Eliminaraquilo ali em cima é a minha opinião e para quem fala daquela maneira.
Compreendo o teu ponto de vista, tal como eu compreendo que existem mamas mais fortes ou mamas mais sensíveis, da mesma maneira que existem partos rápidos e que as mamas nem sentem nada, mas também há mamas que tem partos muito dolorosos.
Agora dizerem que não querem anestesias, não querem nada porque mulher que é mulher tem que sentir as dores todas de parto, na minha cabecinha isso não entra.
Beijocas ;)
Concordo contigo em relação aos extremismos, existem pessoas, uma delas foi o meu pai que ficou meio incrédulo quando disse que pedi epidural, acho que meio desapontado. Muita gente acha que parir é sofrer e se se puder colmatar a dor sou a favor, o problema é que as anestesias nem sempre têm o efeito esperado pela parturiente e estamos à espera da ausência de dor e ela nunca mais chega e quando damos por nós já temos o filho nos braços. Fiquei desiludida com a epidural, fizeram-me assinar um papel a co-responsabilizar-me se algo corresse mal devido à anestesia e só queria ter menos dores e nada disso tive. Infelizmente existem pessoas muito 'quadradas' e quando se trata das dores dos outros gostam muito de criticar. Bom fim de semana
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